30/06/2016

Capítulo 18.

As batidas do meu coração são audíveis, minhas mãos estão trêmulas, ainda que ambas estejam segurando a de Selena, enquanto, realçadamente, a mesma bombeia minhas palmas, agora, vermelhas, totalmente evidenciando minhas veias grossas e pulsantes.
A cada segundo que olho para seu rosto, eu o vejo um pouco mais vermelho, suado e sufocante. Meu oxigênio não parece o mesmo, tampouco a forma como eu a olho tão machucada nesse momento, assistindo seu sangue ser vagado não só pela maca, porém também pelo chão liso que piso.
Droga, eu não consigo ver isso, eu sei que não, e é exatamente por isso que fecho meus olhos e sinto que Selena aperta um pouco mais forte minhas mãos.
Ela diz alto:
— ME AJUDE! — isso me deixa elétrico, pois abro meus olhos e vejo que ela me olha. Sua feição é assustada, seus olhos estão abertos da maneira mais exaltada de todas. — POR FAVOR, FAÇA ESSA DOR PASSAR. — ela berra outra vez, fechando seus olhos e espremendo o resto das partes que compõe seu rosto.
Ainda que eu esteja numa sala cercada por pessoas, eu só consigo ouvi-la gritar, qualquer existência no momento se torna insignificante se não for a dela, no entanto, uma vez que o barulho seja mais excessivo, Selena é a única capaz de fazer com que eu mantenha minha atenção de pé.
Quando sinto uma mão ser apoiada em meu ombro, viro rapidamente meu rosto e encaro os olhos de Zac, os mesmo me passam um tipo de aflição maior, tal como se ele estivesse preocupado com algo; logo isso me preocupa, embora eu já esteja aflito desde o segundo em que pus meus pés nessa sala.
— Tem alguma coisa errada, Doutor. — uma loura diz um pouco alto. Eu arranco-me do transe e olho a minha volta, vendo novamente as inúmeras pessoas apressadas, cada uma fazendo algo, enquanto tudo o que cometo é uma cara assustada e um tremor em minhas pernas.
Sobretudo, Zac encara o corpo de Selena e ambos assistimos a garota forçar algo por dentro de si, gritando e pedindo para que a dor passe. Eu não posso imaginar como isso a fere.
Alguns aparelhos tremem, eu os olhos rapidamente, ouvindo barulhos finos saírem dos mesmos.
Zac empurra meu corpo e eu aos poucos vou largando a mão de Selena.
— Você terá que sair, Justin. — não, eu não posso sair, eu prometi a ela que estaria aqui, não me tire dessa sala. Imploro mentalmente. — Por favor, espere lá fora.
— NÃO, POR FAVOR. JUSTIN, FIQUE COMIGO, EU ESTOU COM MEDO... — ela berra após ouvir o pedido do médico.
— Eu não posso sair. O que está acontecendo? — eu pergunto raivoso, mas nem tanto, apenas sinto como se eu estivesse fora de controle. Meu sangue ferve e minha mente se enquadrada em vários grupos.
Automaticamente sinto o último toque de Selena, vendo seus olhos olharem para os meus, enquanto vou me distanciando brutalmente até fazer com que eu veja apenas metade de seu rosto diante à multidão em sua frente.
— JUSTIN... — ela grita de dor após berrar meu nome. Ainda que eu queira ficar, não encontro voz para suplicar que me deixem estar ao lado dela. E isso só me faz ter em mente o quanto parece grave o que acabara de acontecer, mesmo que eu não saiba realmente o que é.
A porta se fecha perante meus olhos vermelhos e molhados, quase deixando o choro preso na minha garganta, sair e cobrir todo o meu rosto. Eu abaixo a máscara cirúrgica, deixando-a tocar meu pescoço bombardeado pelos músculos dentro de mim.
Eu não sou um super-homem, Selena, não posso fazer nada além de esperar.
Corro o corredor imenso e vou de encontro à sala de espera, que assim que toco meus olhos sobre a mesma, avisto-a cheia. Todos os meus amigos estão me olhando e eu quase desabo ao ver o olhar esperançoso que me lançam nesse exato momento.
— Eu tive que sair da sala. Eu não sei o que está aconteceu. — falo alto. — Mãe, o que está acontecendo? Mãe, me ajude, me fale que está tudo bem, por favor. — ela me abraça e eu sinto suas mãos tatearem meus cabelos, embora seu corpo seja um pouco menor do que o meu.
— Relaxa, cara, vai ficar tudo bem. — não é Pattie quem responde, eu reconheço a voz de Ryan mesmo não o vendo.
Então quando o olho, vejo a curva de seus lábios evidenciar um sorriso.
— Quem avisou vocês? — eu olho para Chaz, Chris, Alfredo e Jaden, após perguntar ao Ryan.
— David nos disse, irmão. — Chaz me responde.
— Essas coisas demoram, Justin. — fala Mandy, ela está abraçada a Brian. — Teremos que ter um pouco de paciência, mas tenho certeza que dará tudo certo.
— A Selena precisa de mim, eu prometi a ela que estaria ao lado dela. — eu me sento em uma das cadeiras e apoio minhas mãos sobre o rosto.
Espero que você fique bem...

Selena Gomez POV.
Minhas pernas estão dormentes, eu sinto meus pulsos latejarem, enquanto espremo todos os meus dedos. Os ossos do meu corpo parecem não existirem mais, apesar de eu estar mais rígida do que o normal. Para a surpresa de todos, eu começo a dilatar rapidamente. Durante alguns minutos gritando, eu me irrito com tudo o que está acontecendo. Eu ouço a voz de Zac me dizer para “empurrar”, mas eu já faço isso, sinto quase como se meu corpo estivesse sendo estourado por dentro, enquanto a primeira camada da minha pele se rasga com algo tão afiado quanto uma lâmina, deixando-me sentir cada milissegundo da insuportável dor que passeia por todo o meu corpo. A capacidade de pensar é inexistente, tudo o que eu consigo fazer é gritar de dor e suplicar para que alguém me ajude, apesar de saber a resposta.  
— Selena... — minha visão se embarga, mas ainda estou consciente, agradecendo por isso, deixando evidente o meu esforço para fazer com que meu bebê saia perfeitamente bem, uma vez que eu venha sentindo-o tão amarguradamente ansioso, enquanto minhas noites tiveram sido as piores da minha vida, com todas as dores existentes.
Depois de muita dor, gritaria e desespero, eu ouço o grito mais lindo que já ouvi, fazendo com que meu corpo relaxe sobre a maca por baixo das minhas costas. Algo a mais é dilatado de mim, então meus olhos se fecham até eu conseguir encarar a escuridão por baixo de minhas pálpebras juntas. Seu choro me desperta e por força do hábito, após abrir meus olhos, sorrio sabendo que meu bebê está aqui comigo, embora eu não encontre forças para me mexer.
Novamente minha visão falha, eu vejo a luz por cima do meu corpo piscar com muito alvoroço. Mas não é como se isso estivesse realmente acontecendo, é tudo parte da minha mente destruída por algo tão estranho quanto posso imaginar. Só que quando meu sorrio desaparece, minha consciência vai junto.
— Selena, não durma. — eu ouço me dizerem, mas não reconheço a voz. — Acorde, Selena...
 Eu preciso ver o meu bebê. — falo farta, sentindo que irei desmaiar. — Por favor... — gaguejo por falta de força em minhas cordas vocais. Estou destruída da cabeça as pés, minhas pernas ardem e eu posso ser capaz de reparar que o sangramento em mim ainda está sendo efetuado.
— Selena, acorde. — sinto uma mão forte apalpar um lado do meu rosto, só que não consigo encarar muito bem seu rosto. — Você tem que ser forte. — meu rosto se vira, mas eu chamo por alguém...
— Por favor, me deixe ver o meu bebê. — novamente suplico, então sinto algo ser apoiado em meu busto. Um choque térmico tenta reanimar meu corpo, eu não o sinto mais.
— Ela não está reagindo... — sussurram.
Seu choro volta a ecoar meus ouvidos, eu sorrio outra vez, porém agora não estou mais com meus olhos abertos, apenas observo o escuro do nada.
— É uma garotinha, Selena, abra seus olhos para poder vê-la. — eu não consigo, não posso.
— Sky... — eu sussurro e é a última coisa que consigo fazer.

— Eu sou péssima nisso. — falo baixo.
— É fácil. Fique atrás de mim que eu te dou cobertura. — Taylor diz realmente empolgada, evidenciando que vôlei sempre fora seu esporte favorito.
Durante alguns segundos, eu estive parada, porém algo forte bate em minhas pernas, deixando com que eu olhe para trás e encare seu corpo forte, parado um pouco distante de todo o meu eu. Ainda que eu pareça uma idiota olhando-o da forma que nunca olhei para um garoto, observo o louro balançar seus braços e sorrir um tanto quanto gentil. De maneira estúpida, eu sorrio junto, mesmo que eu saiba que ele apenas está sendo educado.
— Foi mal. — diz ele. — Pode me mandar a bola? — olho para o chão raso e recolho a bola rapidamente, notando todas as linhas curvadas que complementam o círculo pesado da cor laranja.
Empurro meu corpo e levanto meus braços, apenas com a intenção de arremessar a bola em sua direção. Então quando o faço, o garoto a pega no ar e sorri outra vez. Logo depois, diz alto: valeu.
Taylor me empurra e ri da careta estranha que há sobre minha feição.
— Ele é tão lindo. — falo.
— Tá, mas ele namora. — a loura me puxa e eu giro meu corpo, mesmo estando com o rosto virado apenas para olhá-lo treinar com outros garotos.

Eu abro meus olhos rapidamente, agora vendo Zac sorrir, notando uma mulher ao seu lado. Ela segura algo... Ela segura meu bebê, ele está enrolando em uma toalha amarela.
Meus lábios rachados doem quando eu forço um sorriso... Sinto a loura colocá-lo ao meu lado, por baixo do meu braço direito. Eu abaixo meus olhos para ver seu rostinho totalmente limpo e impecável... Então quando eu olho para meu bebê pela primeira vez, eu vejo nossos olhares se cruzarem; ele geme e abre sua boquinha como se quisesse suprir um choro baixo. Eu me garanto que ele é perfeita, que tem todos os dez dedinhos das mãos.
— Oi, Sky. — sussurro, perguntando-me como alguém poderia ser tão maravilhoso como ela. A pessoinha mais deslumbrante que já vi no universo. E isso acaba se tornando o momento mais feliz da minha vida.
Eu aninho meu pequeno amorzinho em minha pele e sinto o choro chegar cobrindo meus olhos escuros, diferente dos dela. Não é como se fossem iguais aos de Justin. Seus olhinhos brilham em uma cor cinza, totalmente diferente de tudo o que eu já vi, deixando-me ver que ela é apenas o maravilhoso fruto de tudo o que eu sinto pelo Justin.
— Você é tão linda, eu te amo. — quando eu falo, pego em sua mãozinha e sinto que a mesma aperta um de meus dedos. E tudo o que eu desejo fazer agora é enchê-la de beijos, mesmo sabendo que é a última coisa que eu posso fazer no momento.
Aninho seu corpo um pouco mais ao meu, sentindo seu cheirinho e sua pele quentinha. Ela chora e é como música. É como se meu bebê estivesse cantando para mim, me fazendo notar o quanto eu o amo e o quanto o amei por meses.

Justin Bieber POV.
Horas depois.
Corro o corredor, desviando meu corpo de vários outros a minha volta, apenas querendo rapidamente chegar ao quarto. Talvez eu não conseguisse me esquivar de quaisquer outras coisas a não ser do fato de querer saber como ela está.
Então quando eu abro a porta, vejo seu rosto se levantar e nossos olhares se encontrarem por vários segundos. Novamente é como se o silêncio dissesse tudo e agora só o que me prende é o pequeno bebê em seus braços. Acredito que nada poderia arrancar minha atenção disso, perco meus sentidos e a capacidade de andar apenas para aproximar meu corpo do dela.
Selena sorri despertando-me do transe estranho que me enfiei. Só aí que adentro ao quarto e ando em sua direção. Sua língua molha seus lábios e, como reflexo, faço o mesmo com os meus.
Quando coloco meus olhos pela primeira vez sobre nosso filho, eu choro; e sequer me envergonho disso. Apenas descarrego tudo o que queria ter feito antes de tudo começar, antes de passar horas esperando por uma notícia. E agora nada realmente poderia roubar minha atenção, pois o temor toma conta de mim e eu fico hipnotizado ao olhar o pequeno bebê nos braços de Selena. Meu olhar está derretido e eu sorrio quando vejo seus pequenos olhinhos se abrirem delicadamente.
— Sky... — ela diz, pois eu não sei se poderia começar um assunto.
— É uma garotinha? — pergunto. Estou deslumbrado pela pequena criatura em minha frente. — É linda.
— Segure-a. — assim que Selena propõe, eu nego com a cabeça e dou dois passos para trás.
— Eu não sei como fazer isso... — me embolo um pouco. — Eu não sei segurar um bebê... Eu não posso machucá-la. — ela não parece se importar com o meu nervosismo, pois inclina um pouco seu corpo enquanto eu me sento ao seu lado.
Com a ajuda da enfermeira, Selena me entrega Sky e é como se eu estivesse segurando o mundo em minhas mãos, porém de uma maneira diferente, algo tão leve e pequeno, porém lindo... Excepcional.
Meu corpo treme todo, ela enruga seu rostinho e solta um gemido fraco, abrindo a boca e piscando algumas vezes. Seus olhos têm uma cor única e me deixa ver meu próprio reflexo sobre. E novamente eu sinto o choro suspender-se em minha garganta, enquanto as lágrimas se formam rapidamente, sem aviso prévio.
Passo meus dedos em seus bracinhos coberto por uma roupinha vermelha e deslizo o indicador por ele, até chegar a seus dedinhos miúdos e finos. A sensação que tenho ao sentir sua mão apertando meu dedo, é única. Meu coração bate rapidamente e eu sorrio quando ela chora. Começo a achá-la o bebê mais lindo do mundo... Meu bebê, meu e de Selena. Apenas nosso.
— Aproveitem, porque eu terei de levá-la em alguns minutos. — diz a enfermeira. Subo meus olhos e a olho de uma forma estranha.
— Levá-la? — questiono.
— Bom, ela terá de ficar algum tempo na incubadora. Não poderá sair muito de lá, talvez algumas vezes, mas só para ser amamentada.
— Ela ficará bem? — pareço medonho.
— Tenho certeza que sim. — a loura sorri e deixa o quarto.
Eu me sinto estranho por segurá-la, mas ao olhar Selena, me mantenho mais seguro.
— Engraçado... — digo. — Eu me lembro de termos discutido sobre como queríamos que ela viesse. Eu desejei que os olhos dela fossem como os seus e você desejou que fossem iguais aos meus, mas... — ouço a risada de Selena, ela parece está se lembrando do dia. — Eu acho que serão iguais aos de Pattie.
— Por que não fala com ela? — eu não saberia o que dizer a um bebê recém-nascido. Sky não me entenderia.
— Melhor não. Ela não irá entender e eu me sentirei idiota.
— Ela não entende, mas sente, Justin. — Selena se senta de uma forma melhor e se aproxima de mim, ela não parece mais sentir dores e sua feição está novamente linda, nenhum carma atrapalhando sua essência meiga. — Olhe para o papai, Sky... — engulo o seco ao ouvi-la dizer a palavra “papai”. Logo noto que a minha ficha ainda não caiu. Eu definitivamente sou pai.
Os lábios de Sky são secos e curvados, o superior é arrebitado e nos deixa ver sua gengiva nua. Seus olhinhos são fundos e a ponta de seu nariz é igual a do de Selena; quadradinha, porém fina. Ela tem uma boa quantidade de cabelo e não é escuro como eu queria que fosse, mas ainda assim, é tão linda quanto eu imaginei que seria.
— Olá, Sky. — eu finalmente falo e após sorrir, ouço o alvoroço por trás da porta, logo a ouvindo ser aberta brutalmente. Ryan é o primeiro a entrar, só que é acompanhando pelo resto dos garotos e, também por meus pais e pelos de Selena.  
— CACETE. — grita Chris. — O JUSTIN É PAI MESMO.
— É uma garota? — mamãe corre em minha direção e a tira de meus braços. — Linda, meu Deus, linda. — todos nós gargalhamos, pois ela demonstra estar tão feliz. — Oh, Senhor, ela é a minha cara.
— Não, ela não tem nada a ver com você. — eu falo sorrindo, mamãe rola os olhos e Jeremy se aproxima, olhando para Sky todinha. — Mas terá olhos iguais aos seus.
— É, eu também acho. — meu pai resmunga, porém sorri, passando seus dedos na mão da pequena criatura que seu lado.
— Nós temos que te dar parabéns? — debocha Chaz.
— Vá se ferrar, cara. — ambos rimos.
— Selena, parabéns, ela é linda. — Jaden profere, ele gosta de Selena, apesar de qualquer coisa.
— Obrigada! — a morena parece feliz por isso, ela sorri de canto a canto.
— Porém, eu sou o padrinho. — Ryan se aproxima de Pattie e sorri ao ver Sky. — Vou te ensinar a jogar basquete, garotinha. — ele fala como se ela fosse entendê-lo. É uma cena engraçada.
— Você não é o padrinho. — rebate Alfredo. — Eu sou o padrinho.
— Muito engraçado, mas o padrinho da Sky sou eu. — dessa vez quem diz é Chaz e eu já começo a me irritar com a altura que a voz de cada um é protestada. Então, logo eles começam a gritar um com o outro. Selena está rindo, embora meus pais e os dela, estejam os encarando com certa revolta.
— Calem a boca! — quase grito. — Apenas quero lembrá-los que estamos em um hospital e que vocês estão gritando no ouvido da minha filha. — aperto os punhos de raiva.
— Que lindinho, ele disse que ela é a filha dele. — debocha Ryan. — Parabéns, papai.
— Ryan, eu não aguento você. Suma das minhas vistas. — antes de dizermos outra coisa, a porta novamente é aberta, dando-nos a visão de Zac e da loura que estava conosco minutos atrás. Ele sorri ao nos ver, mas eu sei que a enfermeira veio apenas pegar Sky para levá-la a outro lugar.
— Vejo que todos já estão bem íntimos dela. — diz o médico. — Mas bom, terei que mandar levá-la. Ela precisa ficar um tempo na incubadora.
— Oh, não. — Selena murmura. — Deixe-a ficar por mais alguns minutos, por favor? — ela estende seus braços e Pattie a entrega Sky.  — Eu não quero que ela vá. Quero ficar com ela.
— Infelizmente ela terá de ir, querida. — a enfermeira se inclina e olha para Selena. — Eu prometo que a trarei sempre que possível.
— Não poderá ser todos os dias? — eu pergunto.
— Não, ela não pode sair da incubadora, Justin. — Zac é quem me responde. Eu odeio isso, não quero que Selena fique tão longe de Sky. — Mas vocês poderão ir ao quarto em que ela estiver, só não será possível carregá-la.
Selena leva seu rosto ao de Sky e alisa sua bochecha na da bebêzinha, sorrindo de lado e passando amor àquele simples ato.
Então, baixinho, apenas para que nós – eu, ela e Sky –, escutássemos, ela sussurra:
— Eu te amo, meu bebê.
Eu, de algum modo, sinto o que ela sente.
Então me pergunto: é assim que nos sentimos quando amamos alguém?


“Quando eu olho para você, eu vejo o perdão, eu vejo a verdade. Você me ama por quem eu sou,
assim como as estrelas seguram a lua.” — When I  Look at You

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