30/06/2016

Capítulo 13.

Sua boca se entreabre, ele me encara um tanto estático. Dessa vez não sei se está arrependido por tal frase, mas eu sinto meu corpo todo tremer, e minha visão não é tão boa quanto quero. Seu rosto é um borrão, meu choro toma conta de mim e eu simplesmente desabo em sua frente, porém não solto gruído algum, apenas sinto meus rosto se molhar a cada segundo mais. Gotículas de lágrimas pingam na madeira onde estou de pé. Justin pisca fortemente e vira seu corpo, saindo da cozinha. Eu sei que ele me deixa sozinha em casa, pois sou capaz de escutar o barulho da porta se colidir com o batente rígido. Então quando eu ouço o estrondo do motor ligando, corro até a porta central, abro-a e observo seu carro afundar perante a estrada, curvando-se na primeira esquina, sumindo das minhas vistas embaraçadas.
É nessa hora que eu bato a porta com força e ouço as janelas rugirem, trincando cada pedaço fraco. Ao encostar minhas costas na madeira trás do meu corpo, deslizo-me por ela e ouço finalmente meu choro ser protestado. O ambiente está escuro, mas não há tanta diferença, pois não posso enxergar nada além do meu choro acumulado, que ando segurando desde o segundo em que me senti insuficiente para qualquer situação. É nessa hora que eu sinto a dor repousar em minhas pernas, talvez se eu ainda estivesse de pé, cairia.
Converso comigo mesma: você é tão idiota, Selena. — sim, eu sou, sem qualquer tipo de dramatização acumulada. Mas eu estou caindo lentamente no vazio e eu só quero não estar sozinha durante todo o tempo.
Então eu choro, não posso negar, eu choro ao me lembrar dele e de tudo o que estamos tendo. Eu sinto como se estivesse sofrendo, porque eu quero que as coisas sejam diferentes. É quase como se o mundo inteiro fosse feliz, mas eu não. E quando ele saiu por essa porta, eu senti meu corpo inteiro fraquejar.
Permaneço sentada sozinha por tanto tempo que perco a noção dos minutos.
Apoio minhas mãos na madeira do chão e ergo todo o meu corpo, levantando-me e correndo até a cozinha. Observo o cômodo aceso, a luz do lustre está fraca, pois tive tempo suficiente para aumentar a opacidade da iluminação. Automaticamente sigo até o fogão e recolho a panela preta com minhas duas mãos, sentindo minhas palmas arderem por alguns segundos, ainda está quente, mas não me incomoda. Jogo todo o espaguete no lixo ao lado de um dos armários. Ainda posso assistir minhas lágrimas respigarem ao meu redor. Isso me deixa fraca.
Então, dessa vez, apoio minhas duas mãos na bancada e espremo meus olhos com raiva, sentindo o sangue ferver por entre minhas veias pulsantes. O inchaço na garganta se auto-evidencia, eu posso gritar, pois minhas cordas vocais suplicam por tal ato, porém nada faço, apenas abro meus olhos e observo o mármore frio abaixo do meu rosto, ele vai sendo apossado pelo meu choro de segundo em segundo. 
— Quantas vezes você precisa se magoar para aprender a não se importar mais? — eu pergunto a mim mesma, pois o silêncio parece ameaçador. Sinto medo de olhar para o escuro dos meus olhos, por isso permaneço acordada o suficiente para continuar encarando o balcão escuro. 
No segundo em que sinto uma dor forte fincar em minha barriga, retiro minhas mãos no mármore e aperto a região dolorida, notando minhas pernas tremerem e esfriarem com algo que escorre sobre elas.
Sangue.
Novamente aquilo acontece.
Eu não quero que nada aconteça ao meu bebê.
Todavia, analiso meu corpo e noto a madeira se sujar, é quase como se eu estivesse sem uma parte de mim. Demasiado sangue escorre em meu físico e a dor voltara a encostar-se sobre mim, porém dessa vez alcança a espinha das minhas costas.
Com dificuldade, caminho até o telefone preso na parede ao lado da geladeira. Arranco-o do gancho e disco seu número decorado por minha memória fraca. Apesar da briga, eu sinto meu orgulho sumir ao ligar para Justin. Sobretudo, ele não me atende de primeira, tampouco na segunda tentativa, só que na terceira, ouço uma música alta ecoar meus tímpanos.
— Justin? — pergunto.
— O Justin não está aqui. — eu percebo a voz feminina.
— Quem é?
— É a Hailey. — minha respiração pesa. — Justin foi pegar uma bebida para a gente. — mesmo não a vendo, sei que ela sorri, pois o barulho de uma risada é nítido para mim.
Em questão de segundo, ela desliga. Ouço o barulho da ligação sendo encerrada, o que me deixa um tanto estática ao encarar o telefone branco em minha mão.
Ele está com ela?
Eu insisto, pois preciso dele. Ligo novamente, mas na quarta tentativa, ouço sua voz raivosa gritar comigo:
— ME DEIXE EM PAZ.
O choro é reprimido pela minha dor. Eu o deixo em paz, sim. Não ligo mais, porém recorro à outra pessoa.
Quando ouço sua voz fina por trás do telefone, eu suplico sua ajuda da forma mais incoerente possível:
— Pattie? — questiono aflita, passando minha mão vaga na barriga inchada e rígida.
— Selena? Aconteceu alguma coisa? — há preocupação em sua voz, eu não preciso vê-la para saber que sua expressão facial é agonizante.
— Eu estou sangrando muito e sinto muita dor. Por favor, será que você poderia me levar ao médico? O Justin saiu e não quer falar comigo. Eu acho que estou perdendo o meu bebê.
— Eu já chego aí. — assim que ouço sua resposta, a ligação é cortada e eu apoio meu corpo na geladeira ao lado, deixando o telefone cair ao chão, não me preocupando com o fato de poder vê-lo trincar.  

Justin’s point of view.
Alguns minutos antes.
Estaciono o carro com pressa, puxando a marcha e sentindo minha mão direita pulsar. Meus músculos se contraem, eu sinto uma dor estrema na cabeça. Porém assim que desço do carro, assisto Ryan parar ao lado das duas lixeiras que há no começo da trilha à casa de Dylan. O som está alto, eu o escutei antes mesmo de chegar ao seu quarteirão.
Assim que piso no gramado úmido, coberto pelo sereno da noite, ele me lança um olhar estranho e um tanto inquieto, me pergunta qual foi o motivo que me fez sair de casa essa noite, levando em consideração o cansaço atolado em meu corpo.
— Aconteceu alguma coisa? — noto um copo em sua mão, ele beberica a cerveja amarelada e sorri de relance, observando todo o meu eu aproximar-se de seu corpo parado de uma forma insatisfeita. Eu, por outro lado, desvio meu olhar e assisto algumas pessoas dançarem ao redor dos arbustos ao lado da porta escancarada.
— Eu e a Selena tivemos uma discussão. — respondo indiferente, relaxando meu corpo e caminhando para mais perto do imóvel. O som fica cada vez mais forte conforme me aproximo. Ryan caminha ao meu lado, ele não parece contente com minha revelação. — Você acredita que ela aceitou dinheiro dos meus pais?
— E você não gostou nada. — ele lê minha mente. Nos conhecemos há bastante tempo, ele não precisa ouvir de mim, o que é óbvio.
Jogo meu corpo no primeiro sofá que vejo, retirando meu celular e os demais objetos; como minhas chaves e algumas moedas fora da carteira de couro preto. Apoio os meus pertences na mesinha ao centro, há poucos centímetros distante de mim. Meus braços se abrem e eu os apoio no ombro do sofá, relaxando meu corpo e observando Ryan pegar uma bebida das mãos de Dylan, que ao me olhar, acena sem muito interesse.
Pego a garrafa de suas mãos e entorno uma bela quantidade de cerveja em minha garganta. A queimação é constante, a amargues me faz praguejar bem baixo.
Quando — enquanto vejo Ryan se virar para conversar com alguma garota —, apoio a cerveja ao lado dos meus pertences, noto o sofá ao meu lado se afundar. Espremo meus olhos no canto dos mesmos e encaro a loira sorrindo para mim. 
— Eu não esperava vê-lo aqui essa noite. — seu tom é alto, pois a música está ofuscando qualquer conversa prevista para essa noite. — Quero dizer, você só sai para festas quando quer relaxar. — Hailey me conhece o bastante para não saber das minhas horríveis manias. Quando brigávamos, eu insistia em ir a qualquer festa me entupir de bebidas e transar com a garota mais bela da noite, foi exatamente assim que conheci e fiquei com Selena àquela noite.
— Eu não viria. — assumo e, então, viro meu rosto para olhá-la melhor. — Mas é a minha mania de deixar o nervosismo escapar do meu corpo. — a loira rir e arrebita seu nariz, curvando o corpo e aproximando seu rosto do meu.
— Eu sei como acalmá-lo. — quando ela diz, apoio minha mão direita em seu ombro mais próximo, afastando seu rosto do meu.
— Isso não muda nada. — evidencio. — Acabou. — Hailey me olha inquieta, parece não compreender o que eu disse. — Eu ainda estou com ela. — levanto meu corpo e caminho para longe, sentindo meus braços debaterem-se nas pessoas ao meu redor.
Paro meu corpo em frente à janela da cozinha. Observo meu carro no meio de muitos outros, logo sentindo uma mão repousar-se em meu ombro direito. Assim que me viro, observo a feição calma de Chaz. Ele parece feliz, sempre foi o mais gentil de todos nós, talvez eu quisesse conversar com ele.
— Brigou com a Selena? — em sua voz há um pouco de deboche, mas eu não sei por quê. — Bom, é que sempre que vem a uma festa, você sempre briga com alguém antes.
— Acho minha previsibilidade a coisa mais linda em mim. — meu sarcasmo o faz gargalhar. Seus cabelos balançam e ele bate sua mão em meu ombro. — Mas sim, nós brigamos.
— Você deveria evitar. A garota está grávida, mano. — diz ele. — Não é muito legal deixá-la no meio da noite.
— Se eu ficasse naquela casa, seria pior, você sabe. — Chaz balança a cabeça e retira sua mão do meu ombro.
— De qualquer forma, ela ainda está grávida. — quando ele responde, afasta seu corpo do meu e me faz ficar ainda mais estressado com a forma que me olha.
Dessa vez, volto todo o caminho que andei e encaro a loira ainda sentada no sofá. Sinto falta das minhas coisas, notando-as sobre a mesinha central, elas ganham a atenção de Hailey.
Assim que acabo com toda a distância, recolho meu celular e o sinto vibrar em minha mão. Sei quem é, entretanto, simplesmente grito com raiva:
— ME DEIXE EM PAZ. — segundos depois, desligo o aparelho e o jogo sobre o sofá. Ryan me olha no mesmo segundo. Lança-me um olhar estranho, talvez ele não quisesse que eu a tratasse dessa forma e é nessa hora que me arrependo.
Droga!
Encaro o sofá a minha frente. Lugar onde nos falamos pela primeira vez. E eu me lembro da forma como eu a olhei e fiquei encantado quando a vi sorrir totalmente acanhada, espremendo e encolhendo seu corpo ao lado do meu.

— Eu sou o Justin.
— Eu sei. Eu me chamo Selena.
— Belo nome! Você não precisa ficar com vergonha.
— Não estou.
— Ah, não? Então por que eu posso ver o rubor em suas bochechas?

Ela tem o sorriso mais puro de todos, eu consigo desenhá-lo em minha mente sem ao menos estar olhando-o.
Eu sei que gosto dela e eu me odeio por ter dito coisas sem pensar.
Nada foi verdade, eu não odeio o fato de ter dormido com você naquela noite, Selena.
É nesse momento em que eu recolho minhas chaves e olho uma última vez para Ryan. Ele acena e eu viro meu corpo, saindo apressado daquela ridícula festa.
Eu realmente pediria desculpas por ter dito coisas sem pensar.

Dirijo rápido, pegando o caminho mais curto, evitando os semáforos. Penso em frases dignas para dizê-la e me desculpar por ter sido tão impaciente essa noite. Eu só não sei lidar com algumas coisas. Talvez eu fosse definitivamente orgulhoso, mas eu estou cansado de tentar agir como alguém responsável e não ser reconhecido de alguma forma.
Paro o carro na garagem e desço do mesmo, encarando o segundo andar ainda de baixo, notando todas as luzes apagadas. Assim que rodo a maçaneta, noto-a ainda aberta, me poupando de recolher as chaves de dentro do meu bolso apertado. O primeiro piso permanece quieto, eu penso que ela não está nele, logo corro por cima da escadaria e sigo até nosso quarto, empurrando a porta e observando o cômodo totalmente vazio.
— Selena? — pergunto medonho. Vejo as cortinas bailarem conforme o vento apossa o lugar. Giro meus calcanhares e adentro ao quarto do bebê, notando-o também vago.
Corro até a cozinha e vejo o telefone fora do gancho. Quando o pego, disco o número da casa dos meus pais, porém ninguém atende. Logo depois, ligo para Pattie, que, ao quarto toque, atende alterada, sabendo que sou eu que a ligo.
— ONDE VOCÊ ESTAVA?
— Mãe, a Selena não está em casa.
 Claro que ela não está. — sua voz é debochada. — Nós estamos em um hospital, Justin, porque você foi irresponsável o bastante para não estar em casa quando ela precisou.
Não a respondo, largo o telefone e volto ao carro, ligando-o e dirigindo ainda mais rápido do que fui capaz de fazer minutos antes. Não demora muito e vejo o nome do Ronald Reagan esboçado no último andar do arranha-céu. Bato a porta com pressa, ouvindo as janelas balançarem devido minha força bruta. Corro para dentro do hospital e vejo meus pais sentados na primeira sala de espera avistada por mim.
Pattie, assim que me olha, se levanta e bate em meu corpo. Eu posso sentir sua irritabilidade exposta em seus olhos claros e cansados. Droga!
— Você não aprende mesmo. — diz ela, batendo seus punhos em meu busto. Eu tento me esquivar, mas sei que é perda de tempo. — Como ousa deixá-la sozinha à noite? — olho para o homem ao seu lado. Jeremy apenas nega com a cabeça e volta a se sentar, não perde seu tempo falando o que já sabemos. — Se ela perder esse bebê, eu juro que faço você se sentir culpado pelo resto da sua vida, garoto.
Engulo o seco, pois cogito a ideia de um aborto espontâneo.
Após me sentar em uma das cadeiras, eu noto que os pais de Selena também estão presentes. Eles trocam algumas palavras com meus pais, mas não dizem nada a mim, talvez não fizessem questão de me olhar, na verdade. E ficamos assim toda à noite, esperando noticias de Selena. Levando em consideração à primeira vez, essa parece tão mais grave.  
Assim que vejo o doutor caminhar em nossa direção, eu me levanto e aproximo meu corpo exausto de todos eles. Ele suspira e eu sibilo orando para que não venha uma noticia indesejada. Eu não me perdoaria se algo acontecesse com nosso bebê.
Então dois segundos depois, Mandy pergunta se está tudo bem com Selena. Ele balança a cabeça como forma positiva. Logo eu me manifesto:
— E o bebê?
— Ele está bem. — quando ouço sua resposta, bufo aliviado, deitando meus olhos e passando minhas mãos pelos cabelos. — É preciso lembrar que ela está tendo uma gravidez de risco e que, qualquer ato ou situação estressante, pode levá-la a um aborto espontâneo. Adolescentes que engravidam, correm um risco maior de não agüentarem a gestação até os nove meses. Ou seja, a bolsa pode romper a qualquer hora e se isso acontecer, o bebê pode não conseguir nascer vivo.  
— Meu Deus! — sussurra Mandy. Ela parece nervosa.
— Ela não pode se estressar de maneira alguma. Não é bom quando um bebê nasce prematuro, é arriscado, principalmente quando o corpo da adolescente não está preparado totalmente para adquirir uma criança. — explica o homem, encarando todos nós, revezando seu olhar a cada um presente. — Em outras palavras, se ela não conseguir agüentar todo o período da gestação, infelizmente nenhum dos dois sairão vivos.
(...)
Empurro a porta com cautela, observando seu corpo deitado sobre a cama branca. Selena me olha quando eu gruo alto e bato a madeira no batente claro. Sua atenção, agora, está exposta em todo o meu eu aproximando-se de seu corpo fraco e pálido. Eu sorrio, pois não sei o que dizer. Quero pedir desculpas, mas não sei por onde começar. Sua feição decepcionada não me ajuda em nada.
— Oi. — digo na esperança de Selena começar um assunto.
— Ah. — ela se suaviza antes. — Oi. — sento meu corpo no final da cama fofa, ela me olha de uma forma almejada. — Eu devolvi o dinheiro ao seu pai.
— Isso não importa mais. — sou sincero. — O importante é você estar bem e voltarmos para casa. — ao respondê-la, vejo-a engolir o seco e desviar seu olhar à janela aberta. É manhã, passara das sete e meia.
— Eu não vou mais voltar com você. — quando ouço sua voz falha e um tanto nasal, arqueio minha sobrancelha direita e faço com que ela me olhe no mesmo segundo. — Antes de você entrar, eu conversei com os meus pais. Voltarei para casa com eles.  
— O quê? Não! — sou rápido, pareço desesperado. — Por quê?
— Porque é como você me disse: você estava enganado quando pensou que tudo isso pudesse dar certo.
— Eu não quis dizer isso. Nada do que eu disse ontem foi verdade, eu não quis dizer nada daquilo.
— Se você não quis dizer, então por que disse?
— Ouça, me desculpe por ter te tratado da forma que tratei. — eu dou uma grande pausa e, nesse meio tempo, sou capaz de sibilar quase trocentas vezes. — Eu estava de cabeça quente e acabei descontando em você. Mas você não tem que ir embora, Selena.
— Justin, você não gosta de mim. — ela diz de uma forma tão triste. — E eu não posso continuar fingindo que isso me faz bem, porque não faz. Você não pode continuar fingindo que tudo vai ficar bem, quando na verdade não vai. Eu sei que você tentou, mas é como você me disse uma vez: amor não é algo que você pode pedir às pessoas. E eu tenho feito isso durante todos os dias em que estivemos juntos. Não é justo. Você não tem que ficar comigo porque acha que é obrigado... Você não é obrigado a estar comigo.
— Não, Selena... — eu sussurro, não sei como fazê-la voltar comigo.
— Eu vou avisá-lo quando nosso bebê nascer.  
— Por favor, Selena... Volta para casa comigo.
— Não dá... Eu me colocarei em primeiro lugar e farei tudo por mim, então, se sobrar tempo, farei algo pelos outros.
E ela simplesmente diz, o que faz meus olhos encherem de lágrimas ao ver os dela de uma forma tão tristonha e cansada.
Novamente eu a vejo chorar e novamente eu não sei o que fazer.


“Desculpas não me fazem acreditar.
Se você não quis dizer isso, então porque você disse?”
— Didn’t Mean It

Nenhum comentário:

Postar um comentário